Hino da Monarquia do Norte
Imaculada Senhora da Conceição
Faz com que o vinho não se acabe nos tonéis
(Tonéis!)
E que em parra nossa se veja a redenção
Dos c’a na Monarquia não tenham uma nação
(Nação!)
E c’a nossa alma seja cada vez mais forte
Juro e jurarei esta causa até à morte!
Quando eu morrer, não quero choros nem gritos
Quero comigo um garrafão de cinco litros!
Imaculada Senhora da Conceição
Traz em tua mão a bênção desta nação
(Nação!)
Pelo Douro acima, vela por nossas vinhas
Que brotem uvas d’alegrar alminhas
(Olé!)
E c’a nossa alma seja cada vez mais forte
Juro e jurarei esta causa até à morte!
Quando eu morrer, não quero choros nem gritos
Quero comigo um garrafão de cinco litros!
E vai acima! E vai abaixo! E vai ao centro!
E pelo Norte, que haja sempre bom fermento!
Desconhece-se a origem deste Hino, o qual ficou perdido durante vários anos, sabendo-se apenas, graças à Carta Aberta do Engenheiro António Forte, e respetiva Resposta, ser de autoria feminina. Décadas mais tarde, uma versão adulterada tornar-se-ia popular entre os jantares académicos, acabando por ser essa versão musicada em 2014 por um renomado cantor de música popular.
«Carta Aberta do Engenheiro António Forte, publicada na Real Gazeta Invicta, no dia 7 de outubro de 1920», Júlia Durand
«Uma Resposta: Carta Aberta ao Engenheiro António Forte, publicada na Real Gazeta Invicta, no dia 10 de outubro de 1920», Júlia Durand
Música de origem popular «Imaculada Senhora dos Pastéis», cantada com frequência em jantares juvenis e/ou académicos, e musicada em 2014 por Quim Barreiros, com o título «Imaculada».
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